O acordo político alcançado entre EUA e países de economia emergente, negociado a portas fechadas pelos chefes de Estado, deve ser submetido a Plenária da COP ainda na madrugada de hoje. O texto devera ser adotado por consenso dos países, o que significa que o acordo anunciado em coletiva de imprensa por Obama como o resultado de Copenhague poderá ser rejeitado. A COP-15 ainda não acabou e a expectativa é de que ainda haja intensos debates.
sexta-feira, 18 de dezembro de 2009
A COP-15 ainda não adotou acordo negociado entre principais chefes de Estado
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Acordo de Copenhague está próximo de ser concluído
Vazou o texto que deve ser assinado logo mais, como resultado da COP-15. A declaração política reconhece a necessidade de a temperatura não exceder a elevação de 2oC. Inclui o REDD entre as ações de mitigação dos países em desenvolvimento. As metas de reduções ainda estão sob negociação. Preve-se a transfêrencia de 30 bilhões de dólares para ações de países não Anexo I e 100 bilhões por ano até 2020. O maior ganho é a previsão de assinatura de instrumentos legais sob a convenção até a COP-16.
Estaremos por aqui acompanhando a adoção da declaração. Fique de olho!
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Curtas dinamarquesas por Maria Cristina Frias
Texto publicado no blog "Perca tempo"
FLORESTAS
A expectativa da Fibria (empresa criada com a união de Aracruz Celulose e VCP) na COP-15 era que a preservação das florestas brasileiras ganhasse visibilidade como estratégia para a construção de uma economia de baixo carbono.
CELULOSE
Umberto Cinque, gerente-geral de meio ambiente industrial da Fibria, apresentou durante a conferência experiência sobre as emissões de carbono em toda a cadeia. A certificação mostra o quanto o setor pode ser sustentável, já que o sequestro de carbono das florestas manejadas é maior que as emissões, diz a Fibria.
ESPECIALISTAS
Empresários brasileiros presentes na COP-15 se esforçam para se tornar especialistas em ambiente. Sinal de que o setor privado já entendeu que não terá espaço nos mercados de Europa e EUA, caso não se ajuste à economia de baixo carbono, segundo Daniela Stump, da área de sustentabilidade do Pinheiro Pedro Advogados.
ANO DE DIVULGAÇÃO
Se este ano foi de consciência, 2010 será de divulgação. Empresários devem superar a timidez e participar de fóruns globais, o que difere da organização de evento para plateia brasileira em fórum internacional, como na COP-15, diz Stump.
FLORESTAS
A expectativa da Fibria (empresa criada com a união de Aracruz Celulose e VCP) na COP-15 era que a preservação das florestas brasileiras ganhasse visibilidade como estratégia para a construção de uma economia de baixo carbono.
CELULOSE
Umberto Cinque, gerente-geral de meio ambiente industrial da Fibria, apresentou durante a conferência experiência sobre as emissões de carbono em toda a cadeia. A certificação mostra o quanto o setor pode ser sustentável, já que o sequestro de carbono das florestas manejadas é maior que as emissões, diz a Fibria.
ESPECIALISTAS
Empresários brasileiros presentes na COP-15 se esforçam para se tornar especialistas em ambiente. Sinal de que o setor privado já entendeu que não terá espaço nos mercados de Europa e EUA, caso não se ajuste à economia de baixo carbono, segundo Daniela Stump, da área de sustentabilidade do Pinheiro Pedro Advogados.
ANO DE DIVULGAÇÃO
Se este ano foi de consciência, 2010 será de divulgação. Empresários devem superar a timidez e participar de fóruns globais, o que difere da organização de evento para plateia brasileira em fórum internacional, como na COP-15, diz Stump.
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Amanhã?
Os presidentes terão mais uma reunião à tarde para tentarem fechar um acordo político que destrave as negociações. A conferência promete seguir no sábado.
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Na coletiva de imprensa.
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[ Planeta Terra ]
As negociações havidas durante toda a noite resultaram em pouco avanço. Os textos continuam entre colchetes, o que significa falta de consenso entre os negociadores. Temas como metas de redução dos países Anexo I ou comprometimento dos países para se evitar o aumento de temperatura até 2oC, ainda estão inconclusos. A expectativa é que seja alcancado acordo político, e não jurídico, que seja preenchido ao longo das próximas COPs. Nessa altura do campeonato, no último dia da COP-15, o lançamento de mandato político para negociações de novo Protocolo, como o mandato de Berlim, que deu início às discussões que resultaram em Quioto, não será de todo ruim.
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