Por Daniela Stump
Cidade alemã Bonn com prédio da ONU ao fundo. Foto: Gregorius Mundus |
Os textos do grupos de trabalho AWG-LCA e do AWG-KP se avolumam, à medida que são reabertas discussões passadas e mais opções são colocadas na mesa. Europa, Japão e Rússia defendem a união das discussões em um único acordo, colocando fim à evolução do sistema regulatório climático sob dois trilhos (Convenção e Protocolo). O Brasil nunca defendeu a união, certo de que, nessa linha, o sistema de metas de redução de emissões para os países incluídos no Anexo I pode sucumbir a um novo regime menos restritivo e menos justo com relação aos países em desenvolvimento.
Das notícias que saíram sobre Bonn, constata-se que Ivo de Boer estava ao lado da razão quando disse à imprensa, no início desse ano, que levariam mais dois anos para a conclusão de um novo acordo “juridicamente vinculante”... Cancun que nada: aguardemos a COP-17 na África do Sul!